O governador João Azevêdo (Cidadania) demonstra, na preparação para as eleições municipais deste ano, que não está de passagem pelo cargo e que pretende formar uma grande rede integrada de gestão, a partir das alianças que vêm sendo construídas.
A estratégia, segundo a rádio peão, é eleger prefeitos alinhados ao grupo político comandado por ele para facilitar as ações de governo, com a divisão de tarefas com o objetivo de ir mais longe na construção de saídas para a crise pandêmica que o Estado enfrenta. No final do túnel, o horizonte exibe mais quatro anos no Palácio da Redenção.
Buscando construir alianças que promovam nas pessoas o desejo de mudanças para melhor ou continuação do que está dando certo com a relação de cooperação governamental, vai traçando o roteiro para um pleito visando 2022.
Como engenheiro de um plano de futuro, João Azevêdo se reveste de um manto político que une segurança no falar, inteligência no mover das peças e a convergência de interesses para avançar nas soluções. Diferente do ‘padrinho’, o ex-governador Ricardo Coutinho, o líder do Cidadania vai galgando espaços como a grande liderança administrativa e política do Estado.
O modelo de trabalho que imprimiu desde que assumiu o leme da gestão e da própria carreira política, quando rompeu com a influência do líder girassol, só tem atraído adeptos. Aumentou a base na Assembleia Legislativa, aproximou ex-adversários, e foi buscar, na construção republicana de projetos para as eleições deste ano, aqueles que estavam do outro lado – muitos dos quais feridos por Coutinho.
Com as ações vem se desligando da influência, se afastando do espectro calvariano e exibe carta de alforria da dependência política. De seguidor, passou a liderança e referência a Sr seguida. Se reveste do caráter público de quem age pelo bem comum, sem bandeiras partidárias, posições ideológicas ou ambições pessoais.
Como tem repetido em vários momentos de discursos pela Paraíba: “sou o governador de todos os paraibanos”. E repassa aos incautos a pecha de insensíveis, egoístas e traidores do povo. Mantém em si a imagem de construtor de pontes, aproximando os diferentes e promovendo a inclusão da parcela invisível da sociedade. Sem ver os rótulos, aposta nas pessoas e ideias que promovam o bem comum.
O engenheiro e secretário, que fez campanha se apresentando: “Meu nome é João”, a menos de dois anos de eleito, anda os quatro cantos do Estado gerando engajamento no projeto. Pelo que dizem, quer ter em cada prefeitura um secretário de Estado (não subordinado ao governador, mas um canal para agilizar as soluções que cada município demandar) para que obras e ações conjuntas possam avançar mais rapidamente.
Hoje em dia, muitas ações deixam de acontecer ou não tem os benefícios efetivos porque governo do estado e prefeituras trabalham de forma isolada ou concorrendo entre si. A proposta de João é que cada um faça sua parte da missão, integrados e coordenados para o benefício chegar a quem mais precisa.
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